HISTÓRICO







Estimados Medianos-Raiz,

Há certos locais que exercem magia e magnetismo na vida das pessoas. Há, sempre, razões de cunho pessoal e razões de caráter coletivo para que tal aconteça.

No bairro da Serraria, em Porto alegre, existe um pedaço de chão que tem especial significado para um grupo especial de pessoas – os militares que lá prestaram serviço ou a um Regimento de Cavalaria ou a uma Companhia de Manutenção.

Esse pedaço de chão já constituiu uma miniguarnição, considerada afastada, no contexto da Capital Gaúcha. Em suas origens remotas foi ocupado por um matadouro – desativado no início da década de 40 do século passado.

A partir de 1943 – Segunda Guerra Mundial em curso –, nas instalações desativadas do Matadouro Modelo fixaram-se, provisoriamente, o Regimento e a Companhia, subordinados à 2ª Divisão de Cavalaria (2ª DC). A estada na Serraria seria provisória visando à sua plena organização, haja vista haverem sido recentemente criadas. Seus destinos seriam guarnições no interior do Rio Grande (Uruguaiana e Alegrete, respectivamente). A realidade, porém, foi outra, diferente da programada. Longa foi a permanência dessas duas Unidades na Serraria. A Companhia foi extinta em 1972 e incorporada ao 8° Batalhão Logístico. O Regimento foi transferido para Jaguarão na segunda metade da década de 80.

Envolta na magia e no magnetismo da Serraria, a história da Companhia se pereniza mediante pesquisas e relatos dos seus remanescentes e abnegados ex-integrantes. Algo muito especial das lides de manutenção e suprimento de material bélico praticadas naquele pedação de chão, naqueles precários pavilhões de madeira, foi inoculado no íntimo de todos os que lá labutaram. Uma conjunção de saudosas lembranças os leva a isso: a simplicidade das instalações; o inestimável valor dos equipamentos; os desafios técnicos e logísticos superados nas oficinas e nos exercícios em campanha; a disciplina; o sadio e produtivo ambiente de trabalho; as respostas competentes com que a Unidade se desincumbia da demandas que lhe eram atribuídas.

Passadas mais de cinco décadas de sua extinção, a 2ª Companhia Média de Manutenção mantém-se viva nos corações dos seus ex-integrantes, que assumiram o compromisso de registrar, preservar e difundir sua história.

O site da Companhia na Internet está lastrado neste exato propósito – registrar, preservar e difundir a curta e pujante história da 2ª Cia Me Mnt. Esse propósito só será alcançado e legado aos nossos pósteros mediante a participação dos seus integrantes, por meio da inserção de fragmentos seletivos de suas particulares memórias de trabalho e de convivência na Serraria.

Todos nós, Medianos-Raiz, somos devedores de profunda gratidão a Jorge Luiz Camargo Rangel pelo inestimável apoio que nos presta mediante a construção deste site e de sua constante atualização.

Obrigado, Rangel.

Assim comprometidos, prossigamos.

Pelo Brasil, com Deus.

Gen Brochado
Mediano-Raiz (1969-1972)










OS ANTIGOS INTEGRANTES DA
2ª CIA ME MNT




Gen Brochado



Cel Alvarenga

Cel Brum

Cel Gauer
1965-1971

Cel Gilson

Cel Thomé


Cap Bonisengna
In memorian

Cap Alexandre
In memorian

Cap Nélio


Cap Osvino


Cap Paladini


Cap Guntzell


Cap Mário


Cap Celoni


Cap Carvalho




Ten Zucco

Ten J Antonio

Ten Azeredo



Sub Ten Ubirajara
In memorian

ST Veloso


ST Adir


ST Flávio


ST Aristides
In memorian

ST Salazar
In memorian

ST Tavares


ST Barboza
In memorian

ST Loir




Sgt Vargas


Sgt Gomeri


Sgt Abilio


Sgt Reis


Sgt Luiz
In memorian

Sgt Otoniel


Sgt Farias


Sgt Tortorelli


Sgt Brasil

Sgt Jose


Sgt Nascimento


Sgt Eugenio

Sgt Aladim


Sgt Leal

Sgt Abel

Sgt Perez

Sgt Nelson

Sgt Souza

Sgt Leonardo


Sgt Nadir
In memorian

Sgt Pinho
In memorian

Sgt Valtor
In memorian

Sgt Azevedo
In memorian

Sgt Cruz
In memorian

Sgt Goularte
In memorian



Cb Marion

Cb Air

Cb Adolfo

Cb Gaya

Cb Roncoli
In memorian

Cb Vedana


Cb Ferreira




Sd Fernandes
In memorian

Sd Capaverde


Sd Leoncio


Sd Silveira


Sd Leal


Sd Tubino


Sd Kubitschek


Rangel
convidado


A 2ª Companhia Média de Manutenção (2ª Cia Média Mnt), foi criada e organizada na década de 1940. Em 1972 com a união da 6ª Companhia de Intendência (6ª Cia Int), com a incorporação de uma Companhia de Comando e Serviço e de uma Companhia de Saúde e a 2ª Cia Média Mnt, formou-se o 8º Batalhão Logistico.






Portão das Armas - 2ª Cia Mé Mnt

Portão das Armas - 2ª Cia Mé Mnt


MENSAGEM AOS MEDIANOS

Caros amigos,

Este árduo e discutível tempo de confinamento faz-nos, idosos que somos, dar mais atenção às pendências domiciliares que vamos sempre deixando para executar depois.

É neste compasso que tenho me dedicado a dar uma ordem unida no meu acervo fotográfico. Naturalmente deparei-me com fotos da minha passagem pela nossa saudosa e inesquecível 2ª Cia Me Mnt, bem como pelo nosso 8º B Log (1969-1975). São fotos de instalações, de manobras, de solenidades, de pessoal. Aos poucos, em pequenas doses, vou postá-las no grupo.

Por que esta introdução? Porque gostaria que enriquecessem as fotos com comentários originários de suas próprias lembranças. Creio que funcionará como uma maneira de, entre nós, difundirmos um pouco da história que vivenciamos nessas duas OM’s, das quais somos guardiões de gratas recordações.

Meu especial abraço.

Minhas orações.

GEN BROCHADO



Conforme antecipado, passo a postar fotos da 2ª Cia Me Mnt. As que hoje lhes envio creio serem ainda da década de 1950 ou dos primeiros anos de 1960.

Notem que ainda não existia ao fundo a oficina de recuperação dos CCL M3. Se souberem precisar a época, façam isso.

As fotos aéreas, digamos assim, foram evidentemente tiradas do alto da caixa d'água, ainda existente.



Belas recordações!
Mas quando eu cheguei na Saudosa Cia, em 1970, já tinha sofrido algumas modificações.
CB AIR



Eu quando cheguei em 67, a solda era no pavilhão próximo da chaminé do rancho.
CB ADOLFO



Essas fotos devem ter sido tiradas de cima da caixa d'água que ficava próxima do Corpo da Guarda do MEC...
CAP ALEXANDRE



MEDIANOS, quando cheguei na Cia em 15/01/1962, tinham duas caixas d'água. Uma existe até hoje, a outra era no chão e os funcionários que cuidavam eram de Belém. Ao lado tinha um prédio que aparte do solo era cheio de bombas, e a parte de cima do prédio era alojamento e cozinha dos funcionários. Tinha uma laje no andar de cima que cobria a caixa do chão. Estas fotos foram tiradas de cima na lage. O pessoal da minha turma deve lembrar o chefe daquela turma tinha um motociclos antigo e ia todos os dias verificar o funcionamento. Em outra oportunidade vou contar sobre o CCL que atravessou por dentro da guarda do MEC e parou trancado no pilar da caixa hoje existente.
SGT SALAZAR



Salazar, o chefe da motociclos era irmão do Bolofofo.
CB ADOLFO



Que espetáculo, fotos daquela época são muito raras e nos remetem a muitas recordações.
SGT VELOSO



No canteiro circular, foi onde tirei minha primeira foto na Cia. Fiquei um tempo na guarda permanente, depois fui trabalhar no rancho e por último cassino dos Sargentos
SD TUBINO



Caros amigos, cheguei na Cia em 1971, fevereiro, fui recebido pelo Sgt Zucco que me encaminhou para o Ten Brochado, fui tratado com muito respeito, aí fui trabalhar com o Sgt Valdetar, dois anos depois fomos fundar o B Log.
SGT CELONI



Lembro que na sexta feira era meio expediente, então era servido frango assado com chopp, e tinha um Sargento na época que tirava muito serviço a noite (ratão), não lembro o nome dele agora, mas era muito legal, ele dizia: "Tubino guarda uma travessa de frango e uma jarra de chopp para depois nos almoçarmos juntos". Ele deixava de comer com os colegas e fazia companhia pra mim, eu acha o máximo. Se não me falha a memória, o Sargento Celoni é que fazia as palestras no saguão do cassino para os recrutas.
SD TUBINO



Bons tempos, lembro com muita saudade. Amigos maravilhosos.
Um abraço fraterno.
SGT CELONI



Lembro de cada detalhe, como se fosse hoje, era o meu sonho realizado servir as Forças Armadas. Pois lá em casa fui o único a servir o Exército.
SD TUBINO



Tubino, recordo com muita saudade. Bons tempos.
SGT CELONI



Foi na Cia, posso dizer com todo orgulho, que sai um homem preparado para a vida, sinto orgulho em ter servido e trazer muitas recordações dos meu superiores.
SD TUBINO



Vocês lembram dos torneios de futsal com o pessoal do corpo de bombeiros era um na Cia e outro com eles, lá se jogava no Ginásio da Brigada com toda a regalia possível.
SGT SALAZAR



Foi na 2° Cia, que comecei minha carreira militar, depois ajudei a fundar o 8° B Log e posteriormente no 18° B Inf Mtz, no qual servi com muito orgulho, pois até hoje guardo o meu Certificado de Honra ao Mérito, no comportamento ÓTIMO, assinado pelo Ten Cel Zemo José de Almeida. São coisas que guardamos com muito carinho. Mas a unidade que mais me marcou e tenho maiores amizades é sem dúvida a nossa saudosa 2° Cia Méd Mnt.
CB AIR




Celso, Elifas, Flávio, Salazar, Gen, só o Sub, que
esqueci o nome, mas acho que é Hipólito. Os
outros não dá para identificar.

Gilson, Severo, Thomé,Salazar,Eugênio (Canjica),
Alvarenga, Gen Brochado,Aguiar e o Sub



Este ato religioso foi um preparativo para que manobra?

- 1973. Manobra da 6ª DE. Lembro da missa, no então novo Casino de Oficiais. Não reconheço mais algumas figuras das fotos. Obrigado pela postagem. Tenho outras fotos da manobra. Oportunamente transmito.
Gen Brochado



Ótimas recordações !
O tempo passa, mas as coisas vividas na saudosa 2ª Cia Méd Mnt, vão ficar sempre na nassa memória, e no nosso coração. Obrigado por estas relíquias meu Amigo Salazar.
. Cb Air


Todo efetivo da 2ª Cia Mé Mnt no ano de 1962
(Cmt Maj Ferreira, Oficiais, Sub Tenentes,
Sargentos, Cabos e Soldados).
Cap Osvino

Ano de 1962 (Cmt da 2ª Cia Mé Mnt - Maj Ferreira,
Oficiais e Sargentos).
Cap Osvino

Cabo da Guarda Salazar

Foto da CIA pronta para avançar no terreno. Mais ou menos 1972 ou 1973. Na manobra poncho verde.
Sgt Salazar



Participei de duas grandes manobras com a Cia:

-1972 (Poncho Verde), em que a Cia integrava o B Log constituído para a manobra, junto com a 6ª Cia Int, sob o comando do então Maj Comba;

-1973 (não lembro o nome do exercicio), em que a Cia já integrava o recém criado 8° B Log, ainda comandado pelo já Ten Cel Comba.

Foram experiências inesquecíveis. Lembro também que em 1970, participei de um exercício da 8ª Bda Inf Mtz, em Osorio. A Cia compareceu com frações dos pelotões de Suprimento e de Manutenção. Lá estava também a 6ª Cia Int.

Gen Brochado



Esta eu acho que foi aquela, que saímos de Porto Alegre, Pelotas, Canguçu, Caçapava, Rosário do Sul. Ficamos acampados perto do Cemitério, em Rosário.
Cb Air



Positivo Adão estávam construindo a estrada da produção. Faltava terminar entre Pelotas e Santa Maria muita chuva e barro vermelho, os tratores da contrução da estrada todos parados, mas nós passamos. Scammm
Sgt Salazar



Caros amigos Medianos,

Desejando-lhes uma semana abençoada, envio-lhes mais uma sequência de fotos das instalações da Cia. As fotos são do ano de 1967. A julgar pelos registros no verso das fotos, foi ano de obras e remodelação das instalações. Rememorem. Forte abraço. Gen Brochado



Esta foto é atras da garagem, ali ficou o jeep, e o fogao
de campanha que estavam arrumando, o qual ia para Saicã.
Sd Capaverde
>
Se não estou enganado, é o pavilhão, onde no segundo andar, aparecem as camas do alojamento que eu ratão, dormia. A parte mais baixa era o Suprimento onde o Marion e outros trabalhavam. Se estou certo, vejo até a cama superior perto da janela, que eu dormia. Obrigado pelas fotos
Cb Adolfo

Muito fiquei de ratao pra jogar futebol na cancha da sucata e pegar a janta que coisa boa essa epoca.
Sd Capaverde



Observem na primeira foto como a estrada
diminui de largura até a ponte. Passagem feita a
noite com farol apagado. Tivemos que desvirar 10 caminhões,imaginem quantos feridos nesta travessia.

Retirada dos carros virados.

Puxando as viaturas para o leito da estrada


Precisamos do apoio do socorrinho para
trazer as viaturas para o leito da estrada

Retirada das viaturas que estavam
longe do leito da estrada

Transporte das viaturas acidentadas para Cacequi
para o embarque no vagão do trem.

Passagem do socorro na ponte do rio Cacequi.
Observem que a ponte era escorada com trilhos
de trem dos dois lados. Nenhum dos meus dois
auxiliares quiseram atravessar comigo no caminhão. Atravessaram a pé com medo que a ponte
caísse. Mas deu tudo certo!!!



General,
esta que o senhor não lembra o nome, nós fomos até a entrada de Cacequi e acampamos em um mato de eucaliptos, enquanto o B E COB construía a ponte sobre o rio CACEQUI. Depois retornamos, e fomos até CANDELARIA que foi o fim da manobra. Quando terminou a manobra as unidades foram embora e nósficamos acampados na beira da BR até passar todas Unidades de PELOTAS, acompanhamos eles até a entrada da BR que vai de Santa Maria a Pelotas. Aí começou o nosso retorno levando com nós as viaturas pifadas do 12º RC MEC.

Osvino nesta manobra de Osório, tenho algumas fotos em que tu aparece , mas bem diferente de hoje. Pois eras um dos melhores alas do futsal que eu vi jogar.
Sgt Salazar



A "Poncho Verde" foi difícil e acidentada. Motoristas exaustos passavam a direção para passageiros, inclusive oficiais. Dirigimos à noite, sob chuva, com estrada em construção.
Gen Brochado



Eu tenho fotos de 10 caminhões do 18 B INF que capotaram cheios de soldados. O motivo primeiro, os motorista não conheciam a estrada; segundo e principal motivo, estrada vinha larga e normal, derrapante tinha uma ponte que era praticamente da largura do rodado do caminhão. Caiam no buraco carregado de soldados de noite e sem balizamento. Teve muitos soldados feridos. A Cia colocou os dois socorros no trabalho de desvirar e rebocar para o leito da estrada, e depois embarcar em vagões de trem para o retorno.

Tem mais dois episódios resolvidos com o socorro que a maior parte do pessoal desconhece. Vou relatar mais tarde com fotos. Scammm
Sgt Salazar



Na manobra de Poncho Verde, foi um exercício bem difícil e arriscado . Pegamos aquela estrada em contrução, muito difícil de pilotar as viaturas, mas talvez fosse necessário, pois o militar deve estar preparado para qualquer terreno. Lembro como se fosse ontem, o Cap Brum, encima daquele barranco, fazendo sinal, com o braço, para os motoristas acelerarem. Esta ponte que o Salazar se referiu, realmente era muito perigosa. Em um certo trecho, que tinha uma descida e em seguida uma subida, passava uma viatura de cada vez, ali também o motorista tinha que ser muito bom.
Cb Air



Na manobra de 1968 ou 1969 em Saicã, houveram várias coisas que não esqueço. Apareceu um biscoito tipo vovô sentado que a milicada apelidou de pacau. O Comboio pousou em Cacequi na estação Ferroviária, e embarcavamos no outro dia. Em Saicã, no último dia, em um exercício de cavalaria, um cavalo tropeçou e caiu, parece que um soldado morreu ao ser pisoteado. No final da manobra teve uma festa com galeto assado, umas bebidas liberadas, musica do grande compositor Jair Leal: Marion, Marion, Marion, não foi eu que roubei teu violão. Bricandeira, brincdeira, tem limite, quem roubou teu violão foi o Schmith. Foi uma festa maravilhosa, onde cantavamos e eu acompanhava no violão, até que pediram para o corneteiro tocar uma. Ele tocou o silêncio, o Major JCM Ferreira falou, ja que tocou o silêncio, vamos encerrar a festa. A milicada queria matar o corneteiro.
Cb Marion



Manobra militar em Saicã. 1968 - CB FERREIRA,
SGT MULLER, CB MARION ...


Caros amigos medianos,

Para iniciar a semana envio à apreciação de vocês mais algumas fotos referentes a manobras das quais participamos.

São ainda da Operação Poncho Verde (1972). Durante a semana enviarei outras da manobra de 1973.

Nas fotos aparecem muitos oficiais. Creio que guardam lembrança deles.

Ressalta nas fotos de pessoal a nossa juventude e bate-nos a saudade aliada à certeza de que cumprimos bem o papel que nos foi destinado, nas manobras e em todas as situações em que a Cia foi convocada a intervir.

Uma abençoada semana a todos e, importante,
Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
Acolham meus especiais abraços.

Gen Brochado








Foto que lembra o torneio de futsal realizado na Cia, em que os pernas de pau foram obrigados a jogar. O time perna de pau chegando no campo no jeep do Muniz.

Curso de Srgentosrealizado na Cia Mé, ano em que o Major Ferreira era o Comandante, os irmãos Cunha e o Tenente Freitas foram nossos instrutores.




festa de final de ano realizada no Geraldo Santana com os Oficiais, Sargentos e Cabos da CIA


festa de final de ano realizada no Geraldo Santana com os Oficiais, Sargentos e Cabos da CIA

festa de final de ano realizada no Geraldo Santana com os Oficiais, Sargentos e Cabos da CIA

Almoço da CIA na Garagem das VTRs - Obs: nesta época tinha na Cia: um Sub ten, um 3º sgt e um cabo do Corpo de Bombeiros da Brigada, que ficaram em torno de 2 anos trabalhando na Cia

Esta foto é de uma das exposições da Semana do Soldado na Redenção. Creio que no final de agosto de 1970 ou 1971. Não reconheço ninguém. Se alguém reconhecer, informe ao grupo


Na foto Pedro bocha que trabalhava com o Juarez (o apelido de Pedro bocha, história por ele mesmo contada, de que deu uma bocha no cara por isso o apelido de Pedro Bocha

Soldados que concluíram o Curso de Cabo, no ano de 1972, da QM 09-051 Mecânico. No qual, tive a hora de, por meritocracia, tirar o 1° lugar - Air

Curso de Cabo, no ano de 1971, da QM 10 - 055 Motorista. No qual, tive a hora de, por meritocracia, tirar o 2° lugar - Air

Manobra Poncho Verde, na qual, estou com meus amigos e Irmãos de Farda - Nascimento, Iplisnki e Celoni - Air

Meu 1° serviço, como Motorista de Dia, da nossa saudosa 2° Cia Méd Mnt - Air

Foto de uma inspeção que tivemos da 6° DE, no ano de 1972, na nossa saudosa 2° Cia Méd Mnt - Air

Manobra Poncho Verde . Atrás aparece a cidade de Rosário do Sul - Air

Parque Redenção, demostração de Força Tática, do Pelotão de Operações Especiais do saudoso 18° B Inf Mtz, do qual, fiz parte como motorista e mecânico do Pelotão - Air

Fazendo rapel, em pedreira com 30 metros de altura. Quando no Pelotão de Operações Especiais - Air

Também demostração no Parque Redenção - Air


1971- Oficiais da Cia. Falta o Subcmt, Cap Brum, e o Tesoureiro, 1°Ten Braga. Há um Oficial visitante.

1971- Passagem de Comando da Cia, do Maj Carlos Alberto Caminha Moura para o Cap Guaracy Ferreira Brum. Não lembro a data, mas creio que em dezembro
Fotos 64/65/66 e 67
- Medianos,
O ano era 1972. O dia era 6 de junho. A Cia, naquele dia, recebeu visita de inspeção do Diretor de Motomecanização, Gen Bda Geraldo de Alvarenga Navarro e comitiva. A autoridade, vinda de Brasília, foi recebida com as honras regulamentares. Seguem-se fotos do evento (não são fotos muito nítidas, mas dá para reconhecer muita gente).
Abraços.
Gen Brochado





Esta foto é de 1974, pois foi o ano que o Ten Cleso
chegou à Cia. Já integrávamos o 8° B Log. Não lembro que
exercício foi esse. Se alguém lembrar, informe ao grupo.



Nesta foto esta o sargento Loir e o Salazar com o carro
oficina de torno. Toda vez que tínhamos uma prontidão esta
equipe se deslocava para o QG do 3°. Ex. Para fornecimento de
energia elétrica caso fosse necessário. Ficavamos lá até terminar a prontidão.

Equipe de futsal da CIA., que disputava o campeonato da
Geraldo Santana. Da esquerda para direita Jesuíno, Celoni,
Ze Antônio, Salazar, segunda linha Eugênio, Aguiar e Elso

Uma partida de futsal entre Média e MEC com almoço na Cia.
Da esquerda para direita Celoni,Jesuíno,Salazar,Juarez,Elifas,
na segunda linha Eugênio, Mineiro e Aguiar. Pessoal do Mec:
Em pe: Calliari, ?, Dani, Pedro Teixeira, Sanches, Salazar, ?,
Domingues. Agachados:?, Trindade, Newton, Pedro Raquete, ?,
Boeira.Está partida ocorreu entre 1971 e 1972


Caros amigos medianos,

Com atraso, mas nunca tarde demais, desejo-lhes uma abençoada semana.

Esses têm sido tempos complicados, cujo horizonte de mudança apresenta-se distante. Uma coisa é certa, será diferente o cenário que encontraremos quando voltarmos ao que chamamos de normalidade – ela também não será a mesma.

Mudando de assunto. Tenho acompanhado sempre com interesse as interações entre os participantes do grupo. Elas rememoram pessoas e fatos dos quais estive próximo. As fotos, particularmente, são ricas em lembranças, de pessoas, de eventos e até de materiais que compunham e davam vida ao nosso dia a dia. Isso tem sido muito bom para mim e tenho certeza que para vocês também. Evidentemente, o efeito dessas fotos é diferenciado para cada um, mas certamente benéfico.

Nesta oportunidade, envio-lhes duas fotos. A primeira refere-se ao almoço de confraternização que seguiu-se à passagem de comando da Cia (do Maj Cav Carlos Alberto Caminha Moura para o Cap Inf Guaracy Ferreira Brum) , em 1971 (como já lhe disse, foi ao final daquele ano, mas não estou certo do mês). A segunda é do final de 1972, quando do retorno da Poncho Verde. Nosso comandante, ao centro, era o então Cap Inf Brum. A foto apresenta a oficialidade da época.

Abraços.

Gen Brochado

Da esquerda para a direita da foto: Ten Ramalho, Ten Rebordinho, Ten Brochado, Maj Moura, Cap Brum, Ten Fagundes, Ten Padilha, Ten Braga.

Da esquerda para a direita da foto: Ten Gilson, Ten Dalton, Ten Fagundes, Ten Rebordinho, Cap Brum, Ten Brochado, Ten Braga, Ten Padilha, Ten Alvarenga.




Caros amigos Medianos.



Almejando-lhes uma abençoada semana (precisamos muito disso, estejam atentos), envio-lhes algumas fotos de nossa manobra de 1973.

Não reconheço todos os militares fotografados. Deixo a cargo de vocês esse esforço de reconhecimento.

Abraços a todos.

Pelo Brasil, com Deus.

Gen Brochado



Amigos MEDIANOS bom dia, por aqui tudo bem.



Gen sobre as fotos eu tenho dois fatos para relatar:

1 - Antes de chegar no local da travessia do Rio fui desativar seis caçambas do BE que entraram em uma lavoura de arroz já colhido e atolaram. Cada um entrou para retirar o outro e atolaram, o terreno bem molhado e campo limpo, o meu medo era eu entrar e atolar e sair como seria? Mas o meu Santo também é forte. Quando o último saiu eu olhei os outros, já tinham ido embora, mas consegui fazer a volta e ir para estrada, quando subi na estrada parei desci sentei no chão e agradeci ao pai. Após fomos tirar aquele que saiu da estrada mas a parte pior vem mais tarde vou contar a tarde.

2 - Para conhecimento de vocês. A equipe do socorro era Salazar, Pedro e Abílio. O na época Ten Brochado, Cmt da CIA, mandou que a equipe fosse auxiliar o BE CMB na contração da ponte, sobre o rio SANTA MARIA, por onde deveriam passar as unidades da manobra. No B E existia um guincho chamado QUICUEI, mas estava com uma pane não podia trabalhar. O socorro foi fazer o serviço dele. Encostamos na beirada do rio e ancoramos o Socorro. Começamos o trabalho, cada caminhão trazia um pontão, que é aquele barco em que a ponte vai apoiada, e ao mesmo tempo ele trazia as vigotas, que são aqueles trilhos que formam a ponte em torno de 30 por ver. Os pontões o Socorro precisava balançar a torre e largar o mais perto da água, pois irritante era feito manualmente o mesmo com as vigotas. O nosso trabalho começou entorno das 14 horas e terminou as 5 da manhã. A nossa equipe trabalhou, cada um operava 2 horas. As 6 horas fomos nos lavar e tomar um café, A ponte tinha que ficar prontas as 8 horas a 1ª Unidade que deveria passar era o 2º R REC MEC, as 7,30h o BE deu o pronto da ponte. O Cel Cmt do BE me chamou, agradeceu o nosso trabalho e só me liberaria se o Socorro fosse o primeiro a passar na ponte. O rio era fundo. Eu falei, o Socorro pesa 13 toneladas e a nossa ponte da até 14ton. Ele me falou primeiro o Socorro, depois os CCLs. Eu tentei ponderar, porém ele falou: - Vai que dá. O Pedro e o Abílio falaram, nós vamos aceitar, o Ten responsável pelo trânsito na ponte me deu todas instruções. Eu procurei o Pedro e o Abílio já estavam caminhando perto do meio da ponte. Quem ficou para passar nem um Eng me acompanhou. Os pontões tem tres marcas para controle do que podem afundar, eu só olhava os pontões, quando o Socorro passava a água encobria o último lastro de cima. O meu Santo é forte também, passei, eles colocaram uma equipe grande sobre a ponte revisando tudo. Depois que passei, parei na beira da estrada e agradeci por tudo. Um fato triste, a tardinha tinha muitos barcos murchando âncora e esticando cabos, um soldado caiu na água e não foi encontrado mais. Está era a nossa CIA. scammm

Sgt Salazar









Da esquerda para direita na foto: Ten Dalton, Oficial do 6°BECmb, Ten Brochado, Sgt Salazar,
Militar não identificado, Ten Thomé. Ao fundo: Rio Santa Maria.


Caros amigos Medianos,

Em 06 de agosto de 1970 (uma sexta-feira, portanto dia de galeto), a 2ª Cia Me Mnt recebeu a visita de inspeção do Cmt III Ex e comitiva. O III Ex era então comandado pelo Gen Ex Breno Borges Fortes.

Houve preparação intensa da Cia, mas a inspeção foi prejudicada pela chuva que caía desde o dia anterior.

Lembro que, como oficial mais moderno na ocasião, caber-me-ia conduzir a apresentação do treinamento físico militar dos recrutas. Diante do prognóstico de chuva, no tarde anterior, às pressas, arredando alguns armários do Pelotão de Suprimento, abrimos espaço para uma demonstração em ambiente coberto. Chegamos a realizar um ensaio nesse ambiente, mas a demonstração acabou sendo cancelada.

Envio-lhes as fotos que tenho do evento, as quais legendei para facilitar a identificação de pessoal.

Almejo-lhes uma semana, em que por intercessão dos santos mais populares deste mês (Antonio, João, Pedro e Paulo), Deus nos cubra de bênçãos.

Meu apreço, meu abraço a todos.

Pelo Brasil, com Deus.

Gen Brochado

Inspeção do Pel Sup: m primeiro plano, da esquerda para a direita da foto: Cap Brum, Maj Moura, Gen Borges Fortes, 2°Ten Brochado. Em segundo plano, bem à direita da foto:
Cel Câmara (Cmt 12°RCMec), 1°Ten Gauer

Passagem de um pelotão de desfile a meu comando. Só reconheço o Juarez, em primeiro plano.



2°Ten Brochado, 1°Ten Freitas, 1°Ten Cunha
>
Caros amigos Medianos,

As fotos que seguem abaixo referem-se ao Estágio do Socorro Blindado M 578, que Godoy, Severo e eu realizamos, em 1972, no Campo de Provas de Aberdeen, nos Estados Unidos. À época funcionava também neste local a Escola de Material Bélico do Exército Americano.

O Exército Brasileiro enviou delegações de Cias de Manutenção Leves e Médias (a única Cia Me foi a nossa) de: Porto Alegre, Santa Maria, Curitiba e São Paulo. Delegações da antiga Escola de Material Bélico e da antiga Divisão Blindada, ambas do Rio de Janeiro também compuseram o grupo, que totalizou 7 oficiais e 14 sargentos.

O Ten Gauer não pertencia mais à 2ª Cia Me Mnt e viajou como integrante da Cia L de Curitiba. Não lembro mais os nomes de sargentos das outras organizações, que aparecem nas fotos.

Abraços a todos.

Pelo Brasil, com Deus,

Gen Brochado

De Interesse na foto, da esquerda para direita, em pé: o 3° é o Sgt Godoy; o 4°, o Ten Brochado; o 6°, o Sgt Severo; o último, o Ten Gauer.

Um dia de prova no campo: -12°C. Água congelada no solo.

Socorro M578 em movimento, quebrando gelo.























- 15/08/1979 - SGT PEREZ com o socorrão

- 20/09/1970 - PEREZ E OSVALDO (GAVIÃO E BUGIO) era ou não era a Arca de Noé?

- CEL BRUM

- PEREZ, IVAN, ZAGO, FIGUEIRÓ, PADILHA e ABEL

- Sou o penúltimo - TUBINO.

- Da esquerda para direita - Araújo, Tubino e Faleiro.

- Corrida da Cia

- Gaya e Zé cabeça

- Gaya

































- Sd Adir à disposição do Cassino - Sgt Ivo e Sgt Valdetar

- Missa realizada no Cassino dos Oficiais antes da Manobra de Poncho Verde em 1972. O padre não lembro o nome. Sd Adir e Ten Gilson auxiliando o Padre. Sgt Tavares e Sgt Almor e outros

- Cia Me Mnt 1969 Sd Adir

- Cia Me Mnt 1971 - Sd Adir e Cb Paulo

- Cia Me Mnt 1974 - Cb Adir 204
FOTOS CEDIDAS PELO SGT FARIAS







FOTOS RECEBIDAS DO CEL. ALVARENGA
(2º Ten Alvarenga, Média, 1972).

01
02
03
04
Agachados: da esquerda para direita Soto Maior, Vargas, Veloso, Salazar, Zucco, Joel, Mabilia, Zé Magro. Em pé da esquerda para direita: Tavares, Capa verde, Maciel, Ramalho, Loair, Valtor, Ubirajara, Osmar, Nélio, Freitas.
05
Notem a simplicidade do Cap Brum diante de um dos seus subordinados (Ten Alvarenga).
06
Faltou dois o que está de chapéu e o último da direita .
04
Quem está "chegando" na foto é o Ten Alvarenga. O calçamento irregular da rua que levava ao Estande de Tiro era novo. Creio que havia sido concluído no ano anterior. Pouco depois do Estande prosseguia a estrada de chão batido até quase Belém Novo. Nessa estrada realizavámos as provas com os CCL recuperados pela Cia.

FOTOS ENVIADOS PELO CEL THOMÉ
(2º Ten Thomé, 1972)

01
Acho interessante nessa foto o registro de uma característica constante no nosso inesquecível Comandante Cap Brum: o sorriso.
02
Essa "reunião" do Ten Thomé com seu Pelotão não ocorreu nas instalações da Cia. Alguém lembra onde ocorreu? Dá para identificar figuras em forma?

1974 - Primeiro desfile pelo 8º B Log,
o grupamento ainda estava na Serraria.
Sgt Adir, Goulart, Pereira e Ramos, entre outros.


Sgt Teixeira, Sd Adir, Sd Eugênio e outro colega.
Após uma confraternização regado a chop. Foi só pose pra foto

Da direita para a esquerda:
Sub Ten Hipólito, Ten Brochado (Sub Cmt), Cap Brum (Cmt),
Sgts Adao, Sant'Helena, Miranda e José Antonio. De jaleco: Sd Adir Padioleiro:

Sd Adir, Sd Ribaski e Sd Pereira. Em pé Cabo Vedana e o Sd Vilson

1972 - Cb Cruz, Sd Kubiczwesaki e Cb Farias

Referente ao INFOCONEXIS Nº 2
dSetembro/2021

Gen Brochado

         Gostei muito do relato do Nélio por referir-se ao então Tenente Matias Moreira Matias (Mat Bel, AMAN, 1962). Não o conheci pessoalmente, mas todos os relatos que conheço a seu respeito referem-se a um profissional de elite e um agente do bem. Um colega de turma de Material Bélico (AMAN, 1968) serviu com Matias no então PqRMM/3 e nutre por ele profunda admiração. Ambos iniciaram a estruturação do NPOR de Material Bélico naquela OM de manutenção. Além de suas qualidades profissionais e pessoais, quem a ele se refere não esquece de mencionar que tratava-se de um excepcional jogador de futebol de salão.

         Identifiquei-me muito com o relato do Cel Fleury. Cheguei à Serraria um ano antes dele e do Rui Monarca da Silveira. Ambos são da mesma turma (Cav, AMAN, 1969). As histórias que podem ser contadas sobre o então Comandante do R Rec Mec, Cel Ilus Ourique Fagundes Moreira são muitas e a maioria marcada com doses de arrojo, de excentricidade e por vezes de inconsequência, permitida naquele tempo, mas que hoje seria inadmissível.

         Vivi o episódio relato pelo Fleury em que um protótipo da viatura blindada de combate Cascavel, em prova de campo, esteve na Serraria. Houve necessidade de usinagem de algumas peças e esse trabalho foi executado na oficina da Cia Me Mnt. O então Cel Argus Ourique Fagundes Moreira (Cav, EMR, 1944), encarregado do projeto e do desenvolvimento da viatura era irmão do Cel Ilus e havia servido na Cia Me Mnt na década de 50 do século passado. Sentiu-se à vontade na Serraria. Promovido a General, Argus idealizou e empreendeu a construção o Centro Tecnológico do Exército (CTEx). Conta-se que no governo Figueiredo ele despachava o assunto CTEx diretamente com o Presidente da República. Seu nome confere ao 8º Blog a denominação histórica.